Pessoas leigas não sabem como distinguir quando uma pessoa está apenas inconsciente ou quando ela já entrou em um estágio de coma. Da mesma forma, é bastante difícil descobrir qual é o nível de coma e todas essas informações são decifradas pelos profissionais da saúde usando a Escala de Coma de Glasgow.
Essa escala visa mostrar qual é o nível de consciência que a pessoa tem de si mesma, do ambiente, do que houve com ela, etc. É dessa forma que os médicos
avaliam se o paciente teve perda de memória e outros tipos de consequências decorrentes de condições clínicas e acidentes.
Como funciona a Escala de Coma de Glasgow
A Escala de Coma de Glasgow lista várias condutas possíveis ao paciente e cada uma delas corresponde a uma pontuação, sendo 15 o resultado máximo. Quanto mais perto o paciente chegar do 15, mais consciente ele está e menos sequelas ele apresenta ou pode desenvolver. Conhecida como ECG, essa escala leva em conta diversos três tipos de estímulos: o verbal, o ocular e o motor. Algumas das coisas que os médicos analisam são:
- Abertura dos olhos depois de uma ordem;
- Olhos fechados devido a fator local;
- Palavras isoladas ininteligíveis;
- Ausência de resposta verba;
- Elevação da mão sobre o pescoço;
- Extensão do nível superior;
- Fator que limita resposta motora;
- Olhos abertos previamente à estimulação;
- Resposta adequada ao local, nome e data;
- Apenas gemidos;
- Cumprimento de ordens com duas ações
Há ainda outras ações que os médicos avaliam para saber se o paciente está devidamente consciente, se está confuso ou mesmo se não tem condições de reagir sozinho aos estímulos. O uso da Escala de Coma de Glasgow é muito comum por neurologistas, clínicos gerais e socorristas. No entanto, outros especialistas que precisem determinar sequelas e inconsciência do paciente podem fazer uso do ECG.
Casos em que a Escala de Coma de Glasgow é usada
Essa escala é essencial quando os pacientes sofrem de traumatismo craniano, como em casos de pancadas ou de quedas. Se o indivíduo teve complicações por causa de doenças, ele também pode ter o seu nível de consciência avaliado por essa escala. Sendo assim, os especialistas podem monitorar o despertar de pacientes que estavam em coma, por exemplo.
Como usar a Escala de Coma de Glasgow
Os profissionais têm de avaliar a resposta do paciente a determinados estímulos e anotar a sua pontuação. Depois, devem consultar o que aquela faixa de pontuação representa a fim de determinar se aquela pessoa ainda está relativamente inconsciente e quais as possíveis sequelas do seu quadro de saúde.
Se o paciente respondeu aos estímulos de forma a somar entre 9 e 12 pontos, então seu quadro cerebral é de gravidade moderada. Porém, se a soma for de 8 ou menos que isso, então o quadro clínico é bem preocupante e com grande probabilidade de sequelas. Os pacientes cuja resposta aos estímulos ultrapassam 12 pontos são considerados em boas condições, com quadro de leve gravidade.